Que eu sou o primeiro a colocar o dedo na ferida na maioria dos erros do MMA Nacional todo mundo sabe, que jogar erros para baixo do tapete não é meu forte e que não sou dos mais queridos do meio justamente por isso ta todo mundo careca de saber no MMA Nacional, mas de injustiça NINGUÉM pode me acusar, dito isto vamos a nós coluna de hoje.
Usei da minha forma pouco ortodoxa para mostrar meu descontentamento com um arbitro curitibano que perdeu a preciosa chance de ficar calado e foi ao perfil da arbitra Charyana Gambale (Hoje filiada a Fight One empresa do mestre Flávio Almendra) e disse que se soubesse que o evento que ela arbitrou iria ser realizado teria ido pessoalmente fecha-lo.
Esse momento é complicado em todos os setores da sociedade, só que o mundo da luta foi um dos mais atingidos, pois foi o primeiro a fechar e provavelmente será o último a reabrir.
Sabemos que a desunião no meio é responsável por boa parte dessa realidade e que o fato de não termos uma legislação específica e uma entidade representativa de VERDADE dificulta mais ainda o processo de retomada, e estamos por isso reféns dos protocolos advindos da tentativa e erro daqueles que terão coragem de arriscar.
Foi assim com o Gladiator de Curitiba, com o Shooto no Rio de Janeiro e seria com o SFT em SP, mais especificamente Guarulhos na Região Metropolitana, porém, uma denuncia pos por água abaixo a intenção de David Hudson retomar suas atividades ao vivo pela Band.
Esses episódios nos remetem a uma lição preciosa, a de que não podemos nos encarar como adversários o tempo todo, existem momentos que até os inimigos tem que dar as mãos por um bem maior.
Até facções criminosas rivais tem períodos de trégua e ações conjuntas quando a situação é grave, por que não no esporte?
A lei do retorno é implacável, aquele que hoje maquina o mal para o evento alheio colherá as consequências no seu.
Vamos nos ajudar nesse momento e deixar para sair na porrada quando isso tudo acabar.