Dei uma respirada nos preparativos para o POP para escrever a respeito do problema envolvendo Adriano Balby e SFT.
Meu comentário não tem por objetivo achar culpados, meu objetivo aqui é mostrar o quanto um cenário enfraquecido como o nosso, acaba por criar certos vícios que podem nos trazer problemas.
Definitivamente atletas e evento não são rivais, pelo contrário, são aliados e seus interesses estão intrínsecamente ligados.
Se o evento vai mal, o atleta perde o palco, perde na exposição da imagem e etc.
O o atleta vai mal, o evento perde credibilidade, sua imagem fica arranhada e sua saúde financeira debilitada.
Em 2020 já deveríamos entender que o atleta pula uma fogueira absurda para manter a chama do seu sonho acesa, assim como não se ganha dinheiro fazendo evento de MMA. Isso não se trata de achismo, isso é fato, salvo raríssimas exceções.
Portanto, atletas precisam cumprir religiosamente suas obrigações e os eventos idem, quando deixamos as coisas para serem resolvidas com o tal “jogo de cintura”, entramos em um terreno perigoso, o do risco de dar errado.
Ambos, atletas e eventos quando aceitam certos acordos arriscados, esperam que do outro lado haja compreensão.
Em um contrato comercial, não existem margens para a direita ou para a esquerda, ele precisa ser cumprido a risca, sob pena de fracasso logístico.
Portanto, no episódio do SFT, que fique a lição, deve se contratar um atleta levando-se em consideração a logística mínima com margem de segurança e não se “confiar” em palavras, um dos grandes problemas do esporte hoje em dia é justamente esse, pessoas dão as suas palavras e as ignoram em seguida.
Opinião despida totalmente de apontamentos, mas que leva em consideração uma grande necessidade, a de evolução do profissional.